A BIOGRAFIA DE CARLO ACUTIS ESCRITA POR SUA MÃE.
- Ribas Carneiro
- 18 de out.
- 12 min de leitura
Conheça a biografia de Carlo Acutis, reconhecido como santo e declarado padroeiro da internet.
A BIOGRAFIA
Você precisa conhecer Carlo Acutis!
Ele morreu com apenas 15 anos, mas criou um site sobre milagres eucarísticos, viveu a Palavra de maneira muito intensa e deixou um imenso legado.
Uma das melhores obras para se conhecer esse jovem extraordinário é O segredo do meu filho – Por que Carlo Acutis é considerado santo.
Essa biografia de Carlo Acutis foi escrita por sua mãe, Antonia Salzano Acutis, em parceria com Paolo Rodari, autor do best seller O último exorcista.

Foto: Bibliocanto
O segredo de meu filho não obedece a uma ordem cronológica rígida. Ela se apresenta, antes, como uma conversa, com as lembranças da mãe vindo meio desordenadamente. Essa particularidade torna a leitura muito agradável, revelando-se aos poucos a trajetória desse menino.
O primeiro capítulo já trata da morte de Carlo Acutis aos 15 anos, vítima de uma leucemia fulminante. Talvez esse seja o momento mais emocionante de todo o livro, intensificado pela narrativa rápida. Impossível um pai ou uma mãe não se por na situação de Antonia Acutis, que perde seu filho único.
Ao longo do livro entramos em contato com diversas facetas desse garoto. Assim, aos poucos, ele acaba por se revelar uma pessoa realmente privilegiada espiritual e intelectualmente. Trata-se de um modelo de virtude que precisa ser conhecido pelos jovens de hoje.

Carlo Acutis. Fonte.
VITA BREVIS, ARS LONGA
Desde cedo, Carlo Acutis gostou de visitar igrejas e lugares santos da Europa, em especial aqueles onde haviam ocorrido milagres.
Ele era filho de uma família bem posicionada. Entretanto, ele sempre teve uma vida simples e manteve-se muito mais próximo das pessoas humildes, dos menos afortunados, dos velhos e dos doentes. Em sua caridade revelava-se seu relacionamento com Jesus, a quem entregou seu coração e sua vida.
Ele também tinha um talento especial para a informática. Entre outros trabalhos, ele produziu um catálogo online de milagres eucarísticos, que está ativo até hoje. Isso numa época em que os sites apenas começavam a se popularizar.
Para além de seu site, chamam a atenção suas observações sobre a espiritualidade, a sociedade, a eternidade. Em seu computador, Acutis deixou várias anotações e reflexões sobre a vida espiritual, muitas realmente notáveis por sua profundidade e complexidade.
Algumas dessas notas são apresentadas na biografia, junto das impressões e testemunhos de sua mãe. Elas são ainda mais impressionantes por serem escritas por um garoto que faleceu aos 15 anos.
Como isso seria possível?
Sem dúvida alguma, essa extraordinária capacidade é fruto de seu amor, desde cedo, por Jesus e a Eucaristia.
Carlo Acutis se aprofundou verdadeiramente no pensamento cristão. Isso fica comprovado num texto seu, escrito pouco após sua primeira comunhão, aos sete anos de idade:
[...] a conversão é parar de cair para baixo e recomeçar a subir para o alto. Quanto mais baixo tivermos descido, mais difícil e fatigante será a subida. Será importante inverter o curso. Passo a passo, dia após dia, ir adiante, sem jamais se deter. Quanto mais subirmos ao alto, mais veremos as coisas na perspectiva justa, na sua inteireza e totalidade. Quanto mais subirmos ao alto, mais entraremos na atmosfera que circunda a coeternidade. Ar de infinito respiraremos. A vida eterna se tornará nosso habitat. A coeternidade se tornará nossa carteira de identidade. Coeternidade = eternidade junto. Junto com quem? Com a Santíssima Trindade. (ACUTIS; RODARI. 2022, p. 158-159)
É difícil acreditar que um garoto de sete anos escreveu algo assim, tão profundo. Mas ele vai além. Ao tentar compreender o mistério da eternidade e sua íntima relação com a vida terrena, Acutis identifica o pensamento como a prova cabal de nossa alma imortal:
Somos imortais. O pensamento é prova inconfundível. O pensamento, na sua indefectível realidade, é independente por princípio e de fato de tudo aquilo que é composto. O composto por sua natureza é decomponível. Porque tal e enquanto tal é temporâneo, é provisório, é no seu ser ligado ao tempo e ao espaço. O pensamento, por outro lado, é simples, indecomponível, interminável, imortal. Não está ligado nem ao tempo nem ao espaço. O Deus único, uno e trino, é a eternidade. O imortal divide sua eternidade, isto é, é coeterno. (ACUTIS; RODARI. 2022, p. 158-159)
Temos aqui uma conclusão teológica e filosófica complexa. Algo incrível quando sabemos que surgiu da mente de uma criança, que tinha recém tomado a primeira comunhão.
Nesse sentido, Carlo Acutis lembra um pouco o pastorinho de Fátima, São Francisco Marto. Este garoto se revelou um verdadeiro teólogo, mesmo sendo oriundo de um ambiente muito pobre e sem aprofundamento intelectual.

São Francisco Marto, um dos pastorinhos que tiveram a visãod e Nossa Senhora, em Fátima. Fonte.
A estatura do pensamento do pastorinho se deve, é claro, a sua experiência mística e à consequente compreensão da Palavra. Sem dúvida é o que ocorre também com Carlos Acutis, sua profundidade de pensamento é fruto de sua fé.
Acutis, no entanto, teve mais oportunidades, sendo desde cedo um ávido leitor. Seu livro favorito era O pequeno príncipe, obra geralmente classificada como infanto-juvenil, mas de grande profundidade. Ele era também grande leitor da Bíblia e de vidas de santos, as hagiografias.
Isso tudo deu a ele escopo para refletir. Mas o que o tornou realmente alguém extraordinário, cujo pensamento chega a deixar-nos boquiabertos, foi sem dúvida seu amor a Jesus Cristo. Essa foi a força que o fez avançar, subir cada vez mais e ter a clareza da verdade da fé.
Temos assim uma lição muito clara: nossa vida intelectual está intimamente ligada a nossa vida espiritual.
Uma vida extraordinária é resultado de uma finalidade superior
A vida precisa ser direcionada a um fim maior, isso é o que pode nos tornar extraordinários. Porém, essa finalidade não deve se voltar para coisas exteriores, terrenas. Afinal, ninguém fará a grande arte pensando na recompensa que isso trará. Isso é muito mais verdade em relação à santidade.
O psicoterapeuta Victor Frankl, sobrevivente dos campos de concentração da Segunda Guerra e fundador da Logoterapia, aponta justamente para essa direção. Em seu livro autobiográfico, Em busca de sentido, ele descreve a necessidade de um fim maior para a vida como a forma de cura de doenças e fraquezas psíquicas.
Dentro do pensamento cristão, sempre de olho no Evangelho e mais especificamente nas bem-aventuranças, podemos verificar que a vida deve se voltar para o alto, para a eternidade; ficar preso ao reconhecimetno, à riqueza ou à vaidade terrenas acabará por nos afastar da verdadeira grandeza.
Parece contraditório, mas isso está expresso nas palavras de Cristo, que disse: “o reino dos céus é dos pobres em espírito”.
Essa ideia sempre provocou angústia em mim. Afinal, como pode alguém pobre de espírito pode estar mais próximo da redenção?
Pois foi nessa biografia de Carlo Acutis que encontrei sua explicação para isso:
Quem são os pobres em espírito? São aqueles que têm uma alma de pobre. Mas o que significa ter “uma alma de pobre”? Significa viver o desapego do Abaixo. Não é tanto o desprezo pelas coisas, que todavia são criaturas de Deus, quanto um ser-lhes superiores, saber pilotá-las, não estar a elas amarrados, não sofrer suas iniciativas. “Alma de pobre” é temperamento ou caráter de pessoa que vive o Acima. Eis porque Jesus afirma que dessa gente é o reino dos céus. O Acima é deles, uma vez que o Abaixo não os afeta de maneira alguma. “Alma de pobre” têm aqueles que não são avarentos, ambiciosos e vorazes, eles não amam o bem-estar como protagonistas. Pobres, não como gente de última categoria ou de péssima qualidade, mas como “linhagem” superior. Superior nos sentidos, nas apreciações, do mais e do melhor. (ACUTIS; RODARI. 2022, p. 180-182)
Esse trecho é muito revelador da verdade da Palavra. Há, porém, duas questões que precisam ser colocadas.
A primeira é relativa à tradução. Muitas vezes ouvi e li que o reino dos céus é dos pobres “de” espírito. Ora, popularmente, a expressão “pobre DE espírito” refere-se a uma pessoa desqualificada, com poucos horizontes, limitada, incapaz e com pouca ascendência intelectual. No texto do livro sobre Acutis, porém, o termo está modificado, creio que para melhor: “pobre EM espírito”.
Temos então a segunda questão: qual é a definição desses “pobres EM espírito”?
De acordo com Acutis, eles não se confundem com pessoas desqualificadas. Pelo contrário, o termo se relaciona com pessoas que buscam o Acima (com inicial maiúscula no livro).
Justamente por isso elas estão mais próximas dos sentimentos elevados, da apreciação estética e intelectual elevada, buscando o mais, o melhor.
Assim, quem busca esse Acima está também a caminho da percepção estética mais elevada, do pensamento mais profundo.
Se formos por esse caminho tudo se encaixa.
Ao elevar os pobres e dizer que deles é o reino dos céus, Jesus não estava tratando de uma categoria economicamente marginalizada.
Jesus falava de pessoas que apesar de poderem ter tudo buscavam uma vida simples, desapegada das coisas terrenas e voltadas integralmente para as coisas que realmente importam.
Nesse sentido, complementa Carlo Acutis:
Resumindo: pobre é aquele que faz da existência não uma oportunidade de afirmação, não um instrumento de escaladas, não um meio de carreira, não uma situação de desfrute, mas uma realidade que é total, sempre e em toda parte propensa para a eternidade. Esses “pobres” são pessoas que do si fazem um trampolim para a eternidade, que do eu alavancam para o Acima, que não são vazios ou autoiludidos ou o que quer que seja, mas consagrados a Deus sem condições ou reservas. Deste é o Reino de Deus. (ACUTIS; RODARI. 2022, p. 181-182)
Esse estado de espírito de desapego das coisas do Abaixo, terrenas, e a busca do Acima, é um dos atributos necessários para uma vida de santo. Mas esse é um caminho que demanda ainda outras coisas.

Corpo de Carlo Acutis exposto na Igreja de Santa Maria Maggiore, Assis, Itália. Fonte.
COMO SER SANTO?
A certa altura a própria mãe de Carlo Acutis se põe uma questão importante, afinal, o filho dela é santo e como ela se sente em relação a isso? Ela também não seria necessariamente uma santa? A resposta dela é clara e direta:
Infelizmente, muitos pensam que ter um filho especial automaticamente nos torna santos também, mas não é assim. Cada um tem sua própria vontade, e cada um deve santificar-se sozinho. Carlo pode interceder, mas ele não pode fazer o trabalho de santificação em nosso lugar. (ACUTIS; RODARI. 2022, p. 183)
Temos então que cada um de nós é responsável pelo próprio percurso de santificação. Deus nos dá a liberdade de escolha e as oportunidades de testemunharmos nosso amor por Ele. Acutis tinha isso muito claro, como revela sua mãe:
Meu filho costumava dizer que a santificação de uma alma é, antes de tudo, obra de Deus. Ele determina, de acordo com sua vontade, a ajuda que oferecerá a cada um de nós. Mas no servir-nos desse meio nós temos plena liberdade. Nós podemos usar e abusar, tirar muita ou pouca vantagem. Somo nós os primeiros responsáveis. Carlo dizia que Deus dá a todos os homens inúmeras possibilidades de fazer o bem. E a própria vida, mediante os sofrimentos e também das alegrias que reserva, contribui para a nossa santificação. E o Senhor dará muito mais graças, dependendo da generosidade e gratidão com as quais as acolhermos e fizermos frutificar. De nossa cooperação nessas graças interiores dependerá em grande parte o nosso progresso para a eternidade. (ACUTIS; RODARI. 2022, p. 183)
Não se trata, porém, de um caminho simples. As desilusões e as tentações podem fazer-nos perder o caminho. Mesmo que as oportunidades sejam dadas por Deus, cabe a nós realizarmos o que precisa ser feito. E o mundo está cheio de coisas que precisam ser feitas por aqueles que estão do lado do bem. Afinal,
[...] esses dons de Deus exigem sempre um esforço de nossa parte, como cumprir nossos deveres de estado, rezando bem, mortificando-se, sacrificando-se por amor aos outros. Alguns farão esforços genrosos, outros medíocres, outros mínimos. (ACUTIS; RODARI. 2022, p. 184)
Talentos
Aqui eu sou forçado a lembrar da parábola dos talentos. Você certamente se recorda também.
O proprietário faria uma longa viagem e deu a seus três empregados a responsabilidade de administrar seus bens. A um deu três talentos, a outro dois e a um terceiro apenas um talento. Este se apressou em enterrar a moeda para não perdê-la.
Após muito tempo, o proprietário voltou. Ele foi acertar as contas com os empregados. Aquele que tinha recebido três talentos fê-los frutificarem, multiplicando-os em bons negócios e entregando ao patrão seis talentos.
O segundo empregado, que tinha recebido dois talentos, também trabalhou e fez o dinheiro render, entregando ao patrão três moedas.
O terceiro, porém, devolveu aquela única moeda que tinha enterrado. Ele disse ao patrão que tinha ficado com medo de ser roubado e procedeu assim.
O patrão então recompensou os dois primeiros e expulsou aquele que nada tinha feito com seu talento.
Essa é uma das minhas parábolas favoritas e expressa a necessidade que temos de usar nossos talentos. Nossa vida deve frutificar em boas ações e crescimento ao nosso redor.
O que temos de nosso é Deus quem nos deu, e é nosso dever retribuirmos o que recebemos realizando a Sua vontade. Cabe a nós realizarmos nossa missão com as forças que nos foram dadas.
A mãe de Carlo Acutis deixa isso bem claro em relação a seu filho:
Quanto mais intenso e puro for o amor com que fazemos as coisas, mais agradará a Deus. Carlo fazia tudo em Jesus, por Jesus e com Jesus. Conseguiu transformar sua vida ordinária em uma vida extraordinária, aceitando o convite de São João Paulo II para escancarar as portas do seu coração a Cristo, e não ter medo de se envolver por ele. Como Jesus nos ensina na parábola dos talentos, é necessário fazer com que os dons que ele nos deu deem frutos e não escondê-los. Àquele que recebeu mais será pedido mais e com certeza ter um filho especial nos obriga a fazer um esforço sempre maior. (ACUTIS; RODARI. 2022, p. 184. Grifos meus.)
Se quisermos realmente agradar a Deus fazendo tudo o que está ao nosso alcance, temos de começar de alguma forma. Mas são tantos os caminhos que podemos nos sentir perdidos e inseguros. Então, qual seria o melhor caminho?
Essa também foi uma questão que não escapou a Carlo Acutis. Ele ensinou catecismo durante alguns anos e preparou para as crianças um “kit para ser santo”, que pode muito bem servir a cada um de nós.

Essas são atitudes que podem, perfeitamente, ser realizadas diariamente, num sentido particular e individual. Elas nos encaminharão para os outros propósitos maiores.
SER SANTO NO SÉCULO XX
É claro que seguir esse itinerário parece ser a coisa mais estranha possível no mundo de hoje.
No início do século XXI, também Carlo Acutis sofreu numa sociedade quase totalmente afastada de Deus. Isso é abordado na biografia escrita por sua mãe:
A esse respeito, muitas vezes refletíamos com Carlo sobre o fato de que esta sociedade poderia ser definida pelo termo “anticristo”, no sentido de que há uma atitude de axaltação do eu humano de uma forma quase paroxística. Já com figuras como Nero, Napoleão Bonaparte e Hitler, tivemos sinais precursores de como poderia ser esse “anticristo”, isto é, aquele que se opõe a Cristo. Depois no século XX, com a chegada da revolução de 68, teorizou-se uma forma de pensar que deliberadamente eliminou Deus. Em vez de dizer, como Carlo, “não eu, mas Deus”, preferiu-se inverter as palavras, dizendo “não Deus, mas eu”, simples “twist”, tanto do bem como do mal. (ACUTIS; RODARI. 2022, p. 187)
Novamente, é de surpreender o quanto Carlo Acutis se aprofundou no pensamento sobre Deus e os homens.
Com essa biografia de Carlos Acutis temos contato com várias de suas ideias, muitas das quais poderiam ser discutidas em academias mundo afora.
Isso revela que ele soube muito bem valorizar os seus “talentos”, de modo a que frutificassem num exemplo de vida. Ele buscava sempre ser uma boa influência para todos aqueles que lhe eram próximos.
É claro que isso tinha um preço e Carlo o pagou por meio de ofensas que sofreu de colegas de escola ou de outros jovens que não compreendiam seu amor por Jesus e pela igreja. Há testemunhos de professores e professoras do jovem que confirmam tais provações.
O caráter particular de Carlo Acutis é tão raro e tão difícil de explicar que até sua mãe reconhece que não foi fácil entender logo no começo:
Devo dizer que fiquei surpresa por ter um filho cujos principais interesses eram Deus, Nossa Senhora, os anjos e santos. Comparando-o comigo criança e com os meus amigos de infância, me parecia ter de lidar com um alienígena, um rapaz de outro planeta. (ACUTIS; RODARI. 2022, p. 215)
PADROEIRO DA INTERNET
O Papa Francisco reconheceu em Carlo Acutis um jovem santo que podia inspirar uma atitude correta em relação à internet e à informática em geral. O jovem sempre buscou manter-se longe do pecado, evitando filmes violentos ou deseducadores.
Isso também ocorreu em relação à internet. A cronologia que desenvolveu em seu computador foi analisada por uma comissão investigadora do Vaticano. Eles puderam observar que os sites que Carlo buscava eram em sua maioria de conteúdo religioso.
Seus trabalhos com a informática também são todos voltados para a obra piedosa. Isso tudo fez com que o Papa mencionasse Carlo Acutis no Sínodo de 2019, dedicado aos jovens:
Ele sabia muito bem que esses mecanismos de comunicação, publicidade e redes sociais podem ser usados para nos tornar sujeitos adormecidos, viciados em consumo e novidades que podemos comprar, obcecados com o tempo livre, fechado em negatividade. Mas ele foi capaz de usar as novas técnicas de comunicação para transmitir o Evangelho, para comunicar valores e beleza. Não caiu na armadilha. Via que muitos jovens, embora parecendo diferentes, na realidade acabam sendo iguais aos outros, correndo atrás daquilo que os poderosos impõem sobre eles através dos mecanismos de consumo e atordoamento. Ao fazer isso não deixam desabrochar os dons que o Senhor lhes deu, não oferecem a este mundo aquelas habilidades tão pessoais e únicas que Deus semeou em cada um. Assim, dizia Carlo, acontece que "todos nascem como originais, mas muitos morrem como fotocópias". Não deixes isso acontecer contigo. (ACUTIS; RODARI. 2022, p. 219-220)
SERVIÇO
Bibliografia:
ACUTIS, Antonia Salzano; RODARI, Paolo. O segredo do meu filho – Por que Carlo Acutis é considerado santo. Trad.: BORTOLONI, Pe. José. São Paulo: Paulus, 2022.
FRANKL, Viktor E. Mans Search for Meaning. Boston: Beacon, 1992.
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